
Pouco divulgado talvez pelo fato de não ser europeu, Avicena foi um dos maiores médicos de todos os tempos. Abū ʿAlī al-Ḥusayn ibn ʿAbd Allāh ibn Sīnā, geralmente abreviado para ibn Sīnā (proveniente de Sīnā (Irã)), latinizado como Avicena (Afshana, atual Uzbequistão c. 980 – Hamadan, Irã, junho de 1037) foi um polímata persa, provavelmente o filósofo mais importante na tradição islâmica e o filósofo mais influente da era pré-moderna.
De sua vida pessoal, o perfil que chegou até nós é que Avicena era um jovem muito precoce, e com dez anos de idade, já havia memorizado o Alcorão. Aos dezesseis, já dominava várias ciências, como física, matemática, lógica e metafísica. Logo começou o estudo e a prática da medicina, e antes de completar vinte e um anos de idade, escreveu seu famoso “Cânone”.
Um princípio favorito de Avicena, que é citado não só por Averróis, mas também pelos escolásticos, e especialmente por Santo Alberto Magno era “intellectus in formis agit universalitatem“ ou seja, a universalidade das nossas ideias é o resultado da atividade da própria mente. Este é um princípio a ser entendido no sentido realista, não no nominalista. Para Avicena o significado é que, embora existam diferenças e semelhanças entre as coisas independentemente da mente, a constituição formal de coisas no campo da individualidade, universalidade genérica, universalidade específica, e assim por diante, é trabalho da mente.
Outras importantes contribuições suas são encontradas nas áreas das ciências naturais, teoria musical e matemática. A influência de Avicena na Europa medieval começou por meio das traduções de suas obras realizadas primeiramente na Espanha. Sua metafísica tornou-se base para discussões sobre a filosofia islâmica e teologia filosófica. No início do período moderno no Irã, suas posições metafísicas começaram a ser abordadas sob um diferente e criativo aspecto pelos pensadores da escola de Isfahan, em particular Mulla Sadra.
Fonte: Info Escola
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